Agora sim, nosso último encontro de estudos, encerramos a TP2, e foi muito prazeroso finalizar os estudos das TPs com o assunto “Arte”. A Arte é uma construção histórica, a forma de expressar-se e percebê-la muda sempre conforme o tempo e o lugar, mas em nenhuma época é dispensada. Então enfatizei a importância em criar oportunidades para o aluno se relacionar com a arte, levar ao aluno a arte do nosso cotidiano para peceberem que está tão próxima que parece natural e nem nos damos conta de que está em nossa volta. A função da arte é convidar o leitor a desvendar o mundo, se o convite for aceito a arte acontece. Os professores foram todos convidados a levar a seus alunos, momentos de arte: música, teatro, leituras. A unidade 8 foi comentada rapidamente, sem muita discussão, a prática em sala de aula com linguagem figurada facilitou a socialização desta unidade. Para despedida, e se o assunto era arte não podíamos encerrar nosso encontro de outra maneira, levei alguns poemas e cada cursista escolheu um poema ou um trecho para nos deliciarmos ouvindo os colegas. Combinamos uma confraternização para o dia 03/12 em um restaurante da cidade, lá estariam também os cursitas de Matemática.
sábado, 5 de dezembro de 2009
21º Encontro - 27/11/2009
20º Encontro - 24/11/2009
Neste encontro compareceram apenas três cursistas, assim sendo aproveitei o tempo para atendê-los e tirar dúvidas a respeito do projeto e para que organizassem algumas atividades pendentes. Nosso encontro era pra ter acontecido no dia 19/11, mas um tornado passou por nossa cidade destruindo e destelhando algumas casas, deixou todos bem assustados, tivemos que desmarcar nosso encontro, por isso nem todos os professores vieram nesta nova data.
O assunto na sala foi o quanto é rico o trabalho com textos, a partir da produção do aluno podemos abordar e refletir sobre muitas questões gramaticais. A professora Adriana montou com seus alunos um jornal, e esta atividade levou-os a refletir quantos escritores são necessários para montar um único jornal e que precisam escrever muito. Os alunos estavam pesquisando, produzindo, criando e refletindo tanto sobre tudo a partir dos projetos elaborados, que, naquele momento de interação, tivemos a idéia do título para o projeto: Leio, logo reflito.
19º Encontro - 11/11/2009
Iniciei apresentando a TP2, nosso último caderno do curso e por isso mesmo a saudade já começava a apontar. Fiz a leitura do texto na seção 1 - atividade 2/unidade 5, pedindo para que observassem a conversa entre a avó e a criança, para perceberem a gramática internalizada, daí à reflexão de que é necessário partir desta gramática criando oportunidades para ampliarem o uso da língua nas várias situações, desenvolvendo então a competência discursiva por meio de diversos gêneros a serem trabalhados com o aluno. Dessa forma construímos a aula oportunizando situações em sala para reflexão sobre a língua. Todos concordaram sobre a importância da reflexão perante a nomenclatura, pois esta não interessa ao falante. Depois de tantos meses de estudos e leituras, as quais valorizavam o enunciado como parte da interação, todos já concordam que a norma padrão não pode ser mais o centro dos estudos linguísticos, a não ser que o objetivo da aula seja trabalhar com situações de formalidade. Sendo assim na medida em que planejavam atividades para sua turma, analisavam a relevância em descrever os usos da língua, partindo da reflexão para o desenvolvimento da gramática descritiva e o ensino reflexivo.
18º Encontro - 29/10/2009
Neste encontro presencial encerrei os estudos da TP1 sugerindo que cada cursita expusesse uma seção das unidades três e quatro. Cada professor escolheu uma seção dando início à discussão dos pontos que apresentaram dificuldades de entendimento, ou que lhe pareceu merecer um comentário. Na seção 1 a professora Elizabete socializou que “texto é qualquer unidade de informação, no contexto da enunciação, seja oral ou escrita; e que leitura é o processo de atribuição de sentido ao texto”. A seção 2 tem como título “Por que trabalhar com textos” a professora Rosana enfatizou que a resposta está nos Parâmetros Curriculares Nacionais, também discutimos Bakthin a partir da idéia de que há infinitas possibilidades de construção num mesmo texto, sendo assim o texto não se repete pois é a realização da interação. A professora Adriana ressaltou que “o locutor estabelece um pacto de leitura com seu interlocutor, já que os textos são produzidos com infinitas situações de interação (tempo e espaço) finalizando a seção 3. A intertextualidade, na unidade 4 foi socializada pela professora Cristina, ela expôs sua dúvida com relação a fábula “A raposa e as uvas”, não compreendendo o diálogo entre os textos - tema da seção 1 – porque não conhecia a fábula original. Levou-nos à discussão de conhecimento prévio. A professora Elisângela apresentou as várias formas de intertextualidade e eu socializei o poema “O Espelho” de Mário Quintana para discutirmos “O ponto de vista” na seção 3, encerrando a unidade 4. Apresentei em Power Point pontos relevantes referentes às unidades 3 e 4 enquanto discutíamos as seções.