Algumas observações foram feitas durante a leitura e discussão das unidades 1 e 2 da TP1, como a formadora UnB Andreia orientou, alguns termos foram substituídos pois estavam em desuso. Ainda antes de discutirmos as unidades estudadas ouvi o relato das cursistas. A professora Elizabete apresentou-nos sua prática com jornais, passou a todos o quanto é eficaz para que os alunos desenvolvam a habilidade de leitura e escrita, num momento da aula eles podem folhear os jornais, escolher o que lhes interessa e depois expõem para turma e dessa forma ela trabalha a leitura, a oralidade, a opinião, a escrita, etc. Elogiei a iniciativa da professora, pois ela estava seguindo a proposta do GESTAR, levando a seus alunos a diversidade de gêneros por meio do acesso aos jornais. Após ouvir as cursistas discutimos sobre as unidades, todas perceberam que a TP1 trazia temas já discutidos, por isso não tiveram dificuldades durante a leitura. Apresentei, durante o debate das duas unidades, o texto em PowerPoint sobre a diferença da língua falada em Portugal e no Brasil, a charge – “Bacharel em direito” na qual puderam perceber o adequado e inadequado referente ao uso da língua, e para finalizar uma apresentação humorística com a personagem Carlota Joaquina reforçando as diferenças da língua.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
domingo, 1 de novembro de 2009
16º Encontro - 09/10/2009
Esta oficina foi muito proveitosa, por ser a última unidade proposta nos cadernos as atividades estavam voltadas a avaliação de nossa prática pedagógica. Bem que todas as TPs faziam-nos refletir sobre nossa prática, mas esta última unidade estava ainda mais, pois focou o ponto principal de nossas discussões, retomando tudo que estudamos e aplicamos com nossos alunos. A atividade 3 – página 171 - foi discutida de forma prazerosa e edificante, percebi que as respostas eram divergentes, então debatemos sobre o assunto e os professores repensaram a prática de imposição à leitura, sobre o que gostam e o que seus alunos gostariam de ler. Também foi polêmico o assunto sobre o professor estar inserido numa sociedade de não-leitores, já que faz parte do retrato da sociedade brasileira sendo “vítima” dos mesmos problemas. Encerrei as atividades pedindo para que não deixassem de ler as unidades 1 e 2 da TP1 para o próximo encontro.
15º Encontro - 30/09/2009
Iniciei o encontro dando boas-vindas a todos e como de costume professores cursitas que aplicaram o avançando na prática socializaram suas experiências e me entregaram o relatório por escrito. Em seguida questionei sobre a leitura das unidades e muitos não tiveram tempo de fazê-la, pois a data do encerramento de bimestre e conselho de classe estava próxima, desse modo justificaram a indisponibilidade de tempo para a leitura. Também questionei sobre o atraso de alguns professores ao aplicarem os ‘avançando na prática’, a reclamação geral foi a cobrança dos coordenadores escolares de que cumpram o conteúdo da apostila do sistema Objetivo adotada pela Secretaria Municipal de Educação, então conversei com eles para que adaptassem as atividades propostas nas TPs usando textos da apostila, assim estariam utilizando o material adotado sem deixar de aplicar nossa proposta. A possibilidade de adaptação do material não foi descartada. Por esse motivo fizemos a leitura da unidade 23 e as atividades durante o encontro, todos concluímos que a revisão não é um processo simples, que o autor deve colocar-se no lugar de interlocutor, focando coerência e coesão de acordo com seu objetivo, também lembramos da dificuldade que o aluno tem de se distanciar de seu texto e de que nossas inferências no momento da escrita são mais eficazes. Deixamos a unidade 24 para a próxima semana, antes de finalizarmos pedi para que avaliassem nosso encontro, os cursistas expressaram que por meio dos estudos e dos encontros conseguem com menos dificuldades vencer os desafios e isto é uma conquista.
14º Encontro - 23/09/2009
Os professores socializaram suas atividades e trouxeram atividades feitas por seus alunos. A professora Adriana comentou sobre o interesse dos alunos quando ela trabalha a proposta do ‘avançando na prática’, eles perguntam: “Hoje vai ter a atividade do curso da professora?”. Todos concordaram que as sequências didáticas propostas nas TPs estão auxiliando bastante a prática em sala de aula. Após a socialização dei início aos estudos perguntando sobre o significado da palavra argumentar, discutimos e tiveram a mesma opinião de que argumentar é agir sobre a vontade do interlocutor, usamos a linguagem para agir sobre o mundo, então conclui dizendo que todo enunciado é uma forma de argumentação. Fizemos a leitura de pontos relevantes nas unidades 21 e 22 em seguida fomos a realização da oficina 11. Os cursistas desenvolveram uma crônica a partir de um trecho do texto “Espírito Carnavalesco” de Moacyr Scliar. Estavam bem à vontade, planejaram, escreveram e leram suas produções escritas numa folha sulfite, rimos muito com o desfecho que cada cursista deu à história. Discutimos sobre os procedimentos tomados durante a escrita, estratégias, tomadas de decisões e o quanto o planejamento é importante para ajudar os alunos no processo de escrita e revisão. Encerrei o encontro pedindo que continuassem a leitura das unidades 22 e 23 da TP6.
Presença da Coordenadora
Os encontros discorrem de forma produtiva, há confiabilidade e tranquilidade entre cursistas, formadora e coordenadora, assim ninguém se sente constrangido ao expor suas dúvidas ou manifestar suas opiniões. Quando a coordenadora, Ângela, está presente nas oficinas, também participa da construção do conhecimento, por meio de diálogo franco e aberto.
Procuro criar um ambiente propício para que as práticas de sala de aula sejam socializadas, incentivando a troca de experiências, dúvidas e sugestões entre professores. Para o sucesso das oficinas sigo as orientações da formadora-UnB, Andréia, que está sempre presente nos momentos de incerteza.
A conquista maior deste programa é provocar mudança a partir da interação entre professores, as discussões nos levam a refletir para uma transformação na educação. E o grande desafio é levar esta reflexão a todos os segmentos, para então formarmos um outro sujeito, assim o aluno sairá da escola conseguindo falar em público, formando opinião, pesquisando etc. É necessário atuar para que nossa aula seja construída, dessa forma o aluno tornar-se partícipe deste processo de mudança.